São denominados lagomorfos (não são roedores) e têm algumas particularidades anatómicas e fisiológicas singulares.
A principal característica que distingue dos roedores é o facto dos coelhos terem dois pares de dentes incisivos no maxilar superior (o segundo par está por detrás do par visível). Os seus dentes crescem durante toda a vida do animal e o seu comprimento é controlado pelo desgaste que ocorre durante a mastigação.
Os coelhos têm um esqueleto muito frágil em oposição à potente musculatura que o cobre, por isso sempre que se segura um coelhinho deve-se ter muito cuidado para evitar que ele faça movimentos bruscos ou dê saltos “no vazio”, o que pode resultar em luxação e mesmo fractura da coluna vertebral.
O aparelho digestivo do coelho é muito especializado, para aproveitar ao máximo o material ingerido; o intestino muito desenvolvido e com uma flora muito particular, que produz umas fezes chamadas cecotrofos e são muito ricas em proteínas de alto valor biológico e que todos os coelhos saudáveis devem ingerir.
Apesar de activos, brincalhões e curiosos, os coelhos não devem andar soltos em casa quando sozinhos, pois facilmente roem peças de mobiliário ou fios eléctricos.
Os coelhos são animais muito limpos; cuidam da sua higiene diariamente e mantêm o seu pêlo sempre em perfeitas condições. Tal como os gatos, os coelhos aprendem facilmente a usar a caixa de areia.
Originalmente publicado na Arca de Noé: Fonte
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